Senado dos EUA aprova proposta para evitar 'abismo fiscal'
Acordo ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Documento prevê que os impostos permaneçam estáveis para classe média
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O Senado dos Estados Unidos aprovou na madrugada desta terça-feira (1º) um acordo sobre tributação, o primeiro passo para evitar o chamado "abismo fiscal", um aumento geral de impostos combinado com cortes significativos nos gastos públicos.
Por uma maioria de 89 votos a oito, a câmara alta do Congresso aprovou algumas horas antes um texto acordado entre a Casa Branca e os republicanos do Senado. O texto terá agora de ser ratificado pela Câmara dos Deputados para ser promulgada por Barack Obama e se tornar lei.
Impasse
A poucas horas do prazo final, democratas e republicanos apresentaram, na segunda-feira (31), uma proposta para evitar o chamado "abismo fiscal", marcado para entrar em vigor à 0h de 1º de janeiro.
O acordo foi "costurado" pelo líder da minoria no Senado, o republicano Mitch McConnel, e o vice-presidente Joe Biden.
O documento prevê que os impostos permaneçam estáveis para a classe média e aumentem para a população que tem renda entre US$ 400 mil, para indivíduos, e US$ 450 mil, para casais. Estes níveis são mais elevados do que o anunciado pelo presidente Barack Obama durante campanha para o segundo mandato -- que era de US$ 250 mil.
Próximos passos
A proposta, agora, precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara, antes de ser sancionada pelo presidente Barack Obama e conseguir evitar o aumento de impostos e grandes cortes de gastos no orçamento federal, estipulados em uma lei de redução do déficit promulgada em agosto de 2011.
Mesmo com prazo expirando à meia-noite, os efeitos do abismo podem não ser imediatamente sentidos, já que se acumulariam ao longo dos meses. A Câmara também pode voltar a se reunir antes da posse dos novos deputados, na quinta-feira (3). Além disso, esta terça-feira é feriado, o que impede uma reação imediata dos mercados.
Solução temporária
Mesmo aprovada, a proposta não resolve completamente a questão do abismo fiscal, representando apenas uma solução temporária. Isso porque o acordo não traz toda a economia necessária, o que deve fazer com que, em fevereiro, os EUA voltem a se aproximar do seu limite de endividamento, forçando novas negociações.
Apesar do acordo entre os dois partidos, as propostas encontram oposição entre democratas e republicanos. O senador democrata Tom Harkin criticou as concessões feitas pelo partido para conseguir um acordo.
O principal ponto de embate entre os dois partidos era se o correto é estender as atuais taxas para todos, como querem os republicanos, ou apenas para quem ganha de US$ 250 mil a US$ 400 mil anuais, como propuseram os democratas. Os republicanos também exigiam maiores cortes do que os oferecidos pelo presidente Barack Obama.
Entenda o abismo fiscal
O chamado "abismo fiscal" consiste em um aumento automático de impostos e um corte do gasto público, que serão realizados caso não seja modificada a legislação atual. Esse "abismo" é resultado da aprovação pelo Congresso, em 2011, da ampliação do déficit fiscal do país em US$ 2,1 trilhões. À época, o endividamento chegara ao limite de US$ 14,3 trilhões, e o país corria o risco de dar "calote" caso o limite da dívida não fosse elevado. Mas, em troca, a medida exigia chegar a um acordo até o fim de 2012 para cortar US$ 1,2 trilhão em dez anos. Sem isso, o tal “sequestro automático” de gastos que vão impactar programas sociais e de defesa seria ativado.
Caso não haja acordo até as 24h desta segunda-feira, na terça-feira as isenções fiscais para a maioria dos contribuintes expirarão e, além disso, entrarão em vigor drásticos cortes no gasto público.
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Os impostos de quase todos os contribuintes norte-americanos aumentarão US$ 2.200, segundo a Casa Branca. Os cortes, consequência de um pacto entre democratas e republicanos em 2011, serão sentidos, sobretudo, no orçamento de Defesa e podem derivar em numerosas demissões.
A entrada em vigor do abusmo fiscal fará as alíquotas dos impostos para todos os americanos sofrerem uma forte alta, retornando a níveis pré-2001 e, dois dias depois, US$ 109 bilhões em cortes automáticos de gastos começariam a ter efeito. Juntos, os impostos mais altos e os gastos menores retirarão US$ 600 bilhões da economia dos EUA, podendo causar uma nova recessão em 2013.
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Festa de Ano Novo termina com 60 mortos na Costa do Marfim
Vítimas foram pisoteadas durante confusão após fogos em Abidjan.
Segundo as autoridades, mais de 200 pessoas ficaram feridas.
Pelo menos 60 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em uma grande correria durante a celebração no Ano Novo em Abidjan, a capital econômica da Costa do Marfim. As vítimas foram pisoteadas durante uma confusão.
Segundo números ainda provisórios, pelo menos 60 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas na tragédia no centro da cidade quando uma multidão assistia ao show de fogos de artifício de Ano Novo, informou o comandante do corpo de bombeiros de Abidjan, o tenente-coronel Isa Sako.
Os feridos foram levados para diversos hospitais da cidade, segundo a mesma fonte.
Um centro médico recebeu quase 40 feridos, incluindo muitas crianças.
A multidão que acompanhava os fogos de artifício diante do grande estádio de Abidjan criou uma "grande avalanche", explicou o tenente-coronel Sako.
"Pessoas foram pisoteadas e sofreram asfixia", disse.
O canal de televisão RTI exibiu imagens de corpos no chão e de mulheres sendo atendidas pelos serviços de emergência.
Na manhã desta terça-feira ainda era possível observar pilhas de calçados e roupas abandonadas no local da tragédia. A área foi isolada pela polícia e por membros da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci).
A tragédia aconteceu perto do Estádio Felix Houphouet Boigny.
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Agravamento de estado de saúde de Chávez deixa Venezuela em suspense
Festejos públicos de fim de ano foram suspensos em Caracas.
Mensagens de apoio ao presidente venezuelano invadiram redes sociais.
O agravamento do estado de saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez, levou à suspensão nesta segunda-feira (31) dos festejos públicos de fim de ano em Caracas e espalhou a angústia entre seus partidários, que encheram as redes sociais com mensagens de ânimo.
A saúde de Chávez apresenta "novas complicações" após a operação à qual foi submetido em Havana em 11 de dezembro contra um câncer, anunciou o vice-presidente Nicolás Maduro no domingo, em uma mensagem transmitida à nação e divulgada por todas as redes de televisão.
Maduro é o sucessor designado por Chávez e encontra-se em Havana junto ao líder venezuelano.
As ruas da capital amanheceram tranquilas. Os jornais dedicaram suas primeiras páginas à notícia: "Presidente tem estado de saúde delicado", traz o "Últimas Notícias"; e "Maduro: Presidente Chávez apresenta novas complicações", destaca o jornal "El Universal".
"Não sei o que irá acontecer com Chávez, mas nunca havíamos passado um Natal assim, só Deus sabe o que acontecerá com ele e conosco", disse Miguel Enrique, um aposentado de 70 anos do leste de Caracas que estava prestes a entrar na missa.
As autoridades da capital cancelaram imediatamente o tradicional show para encerrar o ano na praça Bolívar e convidaram "as famílias de Caracas e as venezuelanas em geral a esperar o ano novo reunidas em cada lar em uma oração de fé e esperança pela saúde" de Chávez, disse o ministro da Informação, Ernesto Villegas.
Redes sociais
As hashtags #ForçaChávez, #ChávezViveráeVencerá e #EuAmoChávez acompanhavam centenas de mensagens no Twitter, escritas por membros do alto escalão do governo venezuelano, mas também por cidadãos anônimos.
"Digo aos 4 ventos e hoje mais do que nunca estou convencida de que O TEMPO DE DEUS É PERFEITO. CHÁVEZ, mais uma vez, VENCERÁ", afirmava Teresa Maniglia (@tmaniglia), uma diretora do Imprensa Presidencial.
"#ChávezViveráeVencerá (...) ele é um homem feito do povo! Feito do espírito! Feito da luta! Tem a força para enfrentar todas as tempestades da vida", expressou NeriColmerares (@NeriColmenares).
Os opositores de Chávez também reagiram às notícias de Havana. "Eu não quero que Chávez morra. Ficaríamos muito mal como povo se uma doença precisasse fazer nosso trabalho para retirá-lo do poder", comentou Enrique Vásquez (@Indiferencia).
O presidente foi operado em 11 de dezembro pela quarta vez para a retirada de um câncer detectado em meados de 2011 e, desde então, o governo informou a conta-gotas sobre a evolução de seu estado de saúde.
"Decidimos permanecer nas próximas horas em Havana acompanhando o comandante e sua família, muito atentos ao processo de evolução", acrescentou no domingo Maduro, em companhia da filha mais velha de Chávez, Rosa Virginia; do ministro da Ciência e Tecnologia e genro do presidente, Jorge Arreaza; e da procuradora da República, Cilia Flores.
"Acreditamos que a avalanche mundial de amor e solidariedade em direção ao comandante Chávez junto a sua imensa vontade de vida e o cuidado dos médicos especialistas ajudarão nosso presidente a travar com êxito esta nova batalha", acrescentou Maduro, que também ocupa o cargo de Chanceler.
Posse em janeiro
Chávez, de 58 anos, foi reeleito no dia 7 de outubro e sua posse estava prevista para 10 de janeiro perante a Assembleia Nacional, segundo dita a Constituição.
No entanto, o governismo afirmou que esta data é adiável se o presidente não estiver neste dia em condições de reassumir o poder para um novo mandato de seis anos.
Pouco após a divulgação da notícia por Maduro de Havana, o ministro da Informação, Ernesto Villegas, rejeitou no canal oficial VTV os rumores que se intensificaram nas últimas horas nas redes sociais sobre a suposta morte do presidente.
"Vocês podem imaginar que a filha (Rosa Virginia) pudesse estar sentada nesta transmissão, serena (...) se isto tivesse ocorrido", perguntou-se Villegas.
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Inflação na Venezuela atinge 19,9% em 2012, afirma BC do país
Resultado ficou abaixo da meta do governo, de 22% a 25%.
Controle rigoroso de preços é insustentável, segundo empresários.
A inflação na Venezuela atingiu 19,9% em 2012, informou o banco central do país, em estimativa preliminar neste sábado, registrada na mensagem de final de ano do presidente da autoridade monetária, Nelson Merentes.
Segundo o BC, a inflação ficou abaixo da meta oficial, entre 22% e 25%, e menor que a de 2011, de 27,6%. A redução da taxa foi resultado de controles de preços rigorosos, os quais líderes empresariais dizem ser insustentáveis no longo prazo.
O governo do presidente Hugo Chávez tem limitado os preços para uma grande quantidade de bens de consumo, ajudando a conter a inflação, que tem sido tradicionalmente a maior na América Latina. Mas espera-se que a inflação acelere em 2013, porque a Venezuela deve desvalorizar o bolívar após intensa campanha de gastos este ano, que ajudaram a garantir a reeleição de Chávez.
A desvalorização diminuiu pressões fiscais sobre o governo ao fornecer mais bolívares por dólar nas exportações de petróleo, mas também pressiona o custos de importações de bens de consumo básicos que não são produzidos no país.
No final de 2011, quando os preços subiram 27,6%, o governo começou a ampliar um sistema de controle e agora regula os preços de produtos como desodorantes e carnes, ao mesmo tempo em que fixou margens de lucro.
Isso ajudou a manter os preços sob controle num ano eleitoral, apesar de muitos gastos do governo em programas de bem-estar, desde a construção de moradias para pessoas de baixa renda a auxílio mensal para mães solteiras.
Mas líderes empresariais dizem que os controles mantiveram os preços baixos artificialmente e que a inflação deve acelerar.
Na quinta-feira, autoridades divulgaram estimativas preliminares mostrando que a economia cresceu 5,5% em 2012, com o setor de construção entre os de crescimento mais rápido, graças ao programa estatal de construção de moradias.
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olsas de Tóquio e Osaka oficializam fusão e criam gigante japonês
Operadoras formaram o Japan Exchange Group.
Grupo será a terceira maior bolsa mundial, atrás de Nyse e Nasdaq.
Os operadores das bolsas de Tóquio (TSE) e de Osaka (OSE), as duas principais do Japão, oficializaram nesta terça-feira (1º) a fusão de suas operações em um novo grupo chamado Japan Exchange Group, cujo objetivo será o de aumentar sua competitividade para enfrentar concorrentes asiáticas como Hong Kong, Xangai (China) e Cingapura.
As ações do novo grupo se integrarão na primeira seção da Bolsa de Tóquio a partir da próxima sexta-feira (4), primeiro dia de cotação do mercado após o feriado de Ano Novo, enquanto o mercado de ações à vista começará em julho.
A nova empresa será formada por quatro elementos, as duas bolsas, uma entidade autorreguladora e uma câmara de compensação, segundo adiantou o jornal econômico Nikkei.
Ambos os mercados oficializaram o acordo para a fusão em meados de novembro, segundo o qual os acionistas da Bolsa de Osaka receberão 0,2 ações da de Tóquio por cada um de seus títulos, enquanto esta última pagará 480 mil ienes (cerca de R$ 11 mil) por cada ação da primeira.
Além disso, as duas operadoras esperam que com a fusão alcancem uma sinergia de custos de cerca de 7 bilhões de ienes anuais (€ 61 milhões) graças à integração de seus sistemas de transações.
Atualmente a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme cota no mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera no Japão o comércio de derivados.
Em 2011, a fração de mercado global de derivados do pregão de Osaka (cidade no centro do país) foi de 0,8%, o 16º lugar mundial, muito abaixo dos 16,1% da Bolsa da Coreia do Sul.
O aumento de suas operações de derivados, um processo que na Bolsa de Osaka terminará em março de 2014, será o maior desafio para a nova Japan Exchange Group competir com outros pregões como os dos países emergentes da Ásia.
Com a união das duas bolsas, que iniciaram as consultas para sua integração na primavera passada, seus idealizadores esperam também reforçar a competitividade global do mercado nacional de valores, reduzir custos e potencializar a eficiência de seus sistemas de transações.
O novo grupo será a terceira bolsa mundial em termos de capitalização, atrás da Nyse Euronext, que administra as praças de Nova York, Paris, Bruxelas, Amsterdã e Lisboa; e da Nasdaq OMX, que administra o mercado eletrônico Nasdaq, mas à frente da London Stock Exchange, que tem as Bolsas de Londres e de Milão.
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Hillary deve se recuperar totalmente de coágulo, dizem médicos
Problema ocorreu em veia entre o cérebro e o crânio e não causou AVC.
Secretária está de bom humor e interagindo com família, afirma equipe.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, tem um coágulo em uma veia entre o cérebro e o crânio, indicaram seus médicos nesta segunda-feira, prevendo que, apesar disso, ela deve se recuperar totalmente.
Um exame feito neste domingo revelou "que uma trombose se formou no seio transverso direito", indicaram as médicas Lisa Bardack, do Mount Kisco Medical Group, e Gigi El-Bayoumi, da George Washington University.
A equipe médica descreveu isso como "um coágulo na veia que está situada no espaço entre o cérebro e o crânio atrás da orelha. Não causou um acidente vascular, ou um dano neurológico".
Hillary Clinton deu entrada no New York Presbyterian Hospital nesta segunda-feira após o diagnóstico e está sendo tratada com anticoagulantes para dissolver o coágulo. Ela será liberada "quando a dose de medicação for estabelecida"'
"Em todos os aspectos de sua recuperação, a secretária está fazendo um excelente progresso. Ela está de bom humor, interagindo com seus médicos, sua família e sua equipe", informaram no comunicado.
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Pai de Adam Lanza reivindicou corpo, que foi liberado em 27 de dezembro.
Localização do enterro de autor de ataque a escola não foi divulgada.
O corpo do atirador que matou neste mês 27 pessoas e se suicidou em Newtown, Connecticut, no segundo pior tiroteio em uma escola na história dos Estados Unidos, foi retirado do Instituto Médico Legal por sua família, disse um porta-voz do pai dele nesta segunda-feira.
Uma data e a localização para o enterro de Adam Lanza não foram divulgadas. O pai dele, Peter Lanza, de Stamford, Connecticut, reivindicou o corpo, disse o porta-voz, que falou sob anonimato.
O médico-legista chefe de Connecticut liberou o corpo de Lanza em 27 de dezembro, disse um porta-voz do gabinete.
A polícia afirmou que Adam, de 20 anos, atirou e matou a mãe, Nancy Lanza, na casa dela no dia 14 de dezembro, antes de forçar sua entrada na Escola Primária Sandy Hook e matar 20 alunos, seis membros docentes e a si mesmo.
"Como tantos de vocês, estamos entristecidos, mas lutando para tirar algum sentido do que foi tornado público", disse Peter em comunicado no dia seguinte ao tiroteio.
Peter e Nancy Lanza se divorciaram em 2009, e Adam continuou a viver com a mãe em Newtown, a cerca de 8 quilômetros da escola Sandy Hook.
A polícia até agora não ofereceu um motivo para o ataque. O porta-voz da Polícia Estadual de Connecticut, tenente Paul Vance, disse que provavelmente levaria meses antes que um relatório final sobre o incidente fosse divulgado.
Esse foi o segundo tiroteio com mais vítimas numa escola ou faculdade norte-americana, excedido apenas pelo massacre de 2007 na Universidade Virginia Tech em Blacksburg, Virgínia, que deixou 32 mortos.
O incidente renovou o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos.
O presidente do país, Barack Obama, descreveu no domingo que o dia do tiroteio em Newtown foi o pior de sua presidência e prometeu usar todo o peso de seu cargo para pressionar pela aprovação de novas medidas de controle de armas.
Senado dos EUA aponta falhas do Departamento de Estado na Líbia
Manter missão em Benghazi foi um erro, aponta relatório.
Dados dizem respeito a ataque que matou embaixador americano.
A decisão do Departamento do Estado de manter a missão dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, apesar da segurança inadequada e do aumento nas avaliações de ameaças perigosas antes do ataque em setembro, foi um grande erro, reportou um relatório do Senado norte-americano nesta segunda-feira (31).
O relatório do Comitê de Segurança do Senado sobre os ataques contra a missão dos EUA em 11 de setembro, que matou quatro norte-americanos, incluindo o embaixador para a Líbia, culpou as agências de inteligência por não ter tido foco suficiente nos extremistas líbios, e também criticou o Departamento de Estado por esperar por avisos específicos em vez de agir em segurança.
A avaliação segue um relatório contundente por um Departamento de Estado independente que resultou na renúncia de um oficial de segurança superior e três outros no departamento.
O ataque, no qual o embaixador dos EUA Christopher Stevens morreu, colocou práticas de segurança em postos diplomáticos em áreas inseguras sob escrutínio e levantou dúvidas sobre se a inteligência sobre terrorismo na região foi adequada.
O relatório do Senado disse que a falta de inteligência específica de uma ameaça iminente em Benghazi "pode refletir um fracasso" no foco da comunidade de inteligência sobre grupos terroristas que têm fracos ou nenhum vínculo operacional com a Al Qaeda e seus afiliados.
O relatório recomendou as agências de inteligência norte-americanas a "aprofundar o foco na Líbia e além, sobre nascentes grupos islamistas extremistas e violentos sem laços com a al Qaeda ou seus principais grupos afiliados".
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Tiro acerta cinegrafista de agência de notícias na Síria
Profissional da Reuters TV foi atingido na perna por um rifle.
Ele recebeu cuidados médicos e não corre risco de morrer.
Um cinegrafista da Reuters TV levou um tiro na perna enquanto trabalhava nesta segunda-feira (31) na linha de frente dos combates em Aleppo, no norte da Síria.
O líbio Ayman al-Sahili, que trabalha para a equipe multimídia da Reuters, foi atingido por um tiro de rifle disparado a certa distância. Ele recebeu cuidados médicos na própria Síria e foi levado para a fronteira com a Turquia.
O cinegrafista não corre risco de morrer.
A ambulância que transportava Sahili para a Turquia teve que desviar de um bombardeio aéreo em Aleppo e precisou se esconder num beco até poder prosseguir viagem em segurança.
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Bombardeio no noroeste colombiano mata 13 rebeldes, diz presidente
Anúncio foi feito pelo presidente Juan Manuel Santos pelo Twitter.
Farc declararam trégua, mas exército mantém ofensiva contra rebeldes.
Treze guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) morreram em um bombardeio na segunda-feira (31) no departamento colombiano de Antioquia (noroeste), anunciou o presidente Juan Manuel Santos.
"Treze guerrilheiros morreram na operação contra a frente 5 das Farc em Chigorodo (Antioquia)", escreveu o presidente no microblog Twitter.
O general Hugo Acosta, comandante operacional da Força Aérea Colombiana (FAC), não descartou o aumento do número de mortos, pois o acampamento bombardeado tinha entre 15 e 20 homens.
"Esta ação tinha como alvo vários cabeças desta frente, entre eles Mayerly, que até o momento não sabemos se morreu no bombardeio, pois os corpos ainda não foram identificados", disse Acosta a jornalistas.
As Farc, guerrilha mais antiga do país, com 9.200 integrantes, participam desde 19 de novembro em Havana em um diálogo de paz com o governo de Santos. O grupo insurgente declarou uma trégua unilateral nas ações de ataque até 20 de janeiro, como demonstração de boa vontade, mas o exército mantém a ofensiva contra os rebeldes.
As negociações estão em recesso até 14 de janeiro.